G1
Fábio Assunção anunciou nesta terça-feira (22) que fechou um acordo com o compositor e os cantores da música “Fábio Assunção” para ajudar ONGs de tratamento de dependência química. Todo o lucro do hit de Gabriel Bartz será revertido a essas instituições. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Lançada em julho de 2018 por Bartz e regravada pela banda La Fúria, a música cita alguns episódios vividos pelo ator nos últimos anos:
“Hoje eu vou beber, hoje eu vou ficar loucão / Hoje eu não quero voltar pra minha casa não / Hoje eu vou virar o Fábio Assunção / Hoje eu vou voltar pra casa só se for no camburão.”
No Instagram, Fábio diz que não pretende “censurar a criatividade”, mas que não pode deixar de falar sobre o problema da dependência.
“Preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zoeira com esse sofrimento. Minha preocupação é com quem sente na pele a complexidade dessa doença. A minha vontade é que você tenha sempre um diálogo aberto, encontro um lugar de afeto com sua família, seus amigos e a sociedade brasileira, e assim conseguir respeito e direito a um tratamento digno.”
Após ver a repercussão da música – juntas, as duas versões têm mais de 3 milhões de visualizações no YouTube – Fábio procurou cantores e compositor para propor uma ação de conscientização.
“Foi pensando nisso que eu, minha equipe de comunicação e o corpo jurídico que me atende decidimos entrar em contato com os meninos e tornar essa história um ato propositivo de ajuda a quem precisa e de conscientização geral.”
“100% do valor arrecadado com a música será doado para instituições que serão divulgadas logo mais como um ato irmanado entre quem sente essa dor e quem tem voz para ampliar a conscientização das pessoas. Nós não somos super-heróis, então cuidem de vocês. Quero todo mundo bem forte, feliz e consciente de seus atos. A luta é essa”.
Bruno Magnata, vocalista da banda La Fúria, anunciou que uma nova versão da letra será composta em parceria com Bartz e Fábio: “Vamos mudar a letra e fazer uma coisa bacana”.