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Para tentar “amortecer” a lama de rejeitos que segue o curso do rio Paraopeba e evitar que ela chegue ao rio São Francisco, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determinou a interrupção da operação na Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre os municípios de Curvelo e Pompéu, na região Central de Minas.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo a Agência Nacional de Águas, a previsão é que a lama, que percorre o leito do Paraopeba – um dos afluentes do Velho Chico – a 1 quilômetro por hora, chegue até a usina entre os dias 5 e 10 de fevereiro. Após isso, se o sistema de Retiro Baixo não conseguir amortecer a “pluma de sedimentos”, ela deve atingir a Usina Hidrelétrica de Três Marias, a primeira barragem do São Francisco, entre os dias 15 e 20 de fevereiro.
De acordo com a assessoria do ONS, a usina de Retiro Baixo, que funciona com uma potência de 82 MW, já estava funcionando a baixo de sua capacidade por precaução, a 30 MW, mas foi desligada às 12h desta segunda (28). Mas, ainda conforme o órgão, isso não deve prejudicar o abastecimento de energia, porque há outras fontes no sistema.
A ideia é que, com o reservatório mais “vazio”, a lama fique “presa” ali e não continue seguindo o curso do rio em direção à Usina de Três Marias. A área do reservatório da Usina de Rio Baixo é de 22,58 km² e uma altura máxima de 44 metros em seu barramento.
O rio Paraopeba, que nasce no município de Cristiano Otoni, na região Central de Minas, tem uma extensão de 512 km até o seu encontro com o rio São Francisco.
Veja o boletim divulgado pela ANA nesta segunda: