Estado de Minas
A juíza Perla Saliba Brito, que autorizou a prisão dos engenheiros que atestaram a segurança da barragem B1, que se rompeu na última sexta-feira (25/01) em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e funcionários da Vale, salientou que a detenção dos envolvidos era “imprescindível”. Na decisão, que determinou o cumprimento dos mandados, a magistrada ressaltou que a investigação da tragédia é complexa e envolve delitos “perpetrados na clandestinidade”. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), as prisões temporárias foram decretadas nesse domingo. Na decisão, a juíza Perla Saliba Brito, afirmou que a prisão é imprescindível para as investigações. “Trata-se de apuração complexa de delitos, alguns, perpetrados na clandestinidade”, disse.
A magistrada destacou que a tragédia não demonstrou corresponder com o teor dos documentos assinados pelos investigados, “não sendo crível que barragens de tal monta, geridas por uma das maiores mineradoras mundiais, se rompam repentinamente, sem dar qualquer indício de vulnerabilidade”. Ela também ressaltou que especialistas apontam que existem sensores que podem identificar, com antecedência, sinais de rompimento dessas estruturas.
Engenheiros que atestaram segurança de barragem da Vale em Brumadinho são presos