A Vale começou nesta terça-feira (29) os trabalhos de contenção da lama de rejeitos, que segue pelo rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, na última sexta-feira (25/01). O rompimento aconteceu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e a contenção deve acontecer no território de Pará de Minas, na região Central do Estado.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo a empresa responsável pela estrutura que se rompeu, será instalada uma membrana no leito do rio antes do ponto de captação de água da cidade, que será responsável por proteger o sistema dos sedimentos. A conclusão dos trabalhos está prevista para esta quarta-feira (30/01). Em nota, a Vale informou que “continua monitorando o deslocamento do material. Eventual alteração de cor e turbidez não deve prejudicar a regularidade da captação e tratamento de água.”
Em um vídeo divulgado nas redes sociais da Prefeitura de Pará de Minas, o prefeito Elias Diniz (PSD) afirma que a administração municipal está trabalhando em conjunto com a Vale, a empresa Águas de Pará de Minas – responsável pelo tratamento de água na cidade – e a Agência Reguladora dos Serviços de Água e Esgoto de Pará de Minas (Arsap) para monitorar as condições da água do Paraopeba e garantir a qualidade da água que chega à população.
Nas palavras de Thiago Contage, superintendente da Águas de Pará de Minas, “Paraopeba nasceu como uma alternativa para o abastecimento na cidade, mas o Ribeirão Paciência e o Ribeirão dos Paivas são mananciais que continuam e que têm água com volumes suficientes para abastecer os paraminenses”.