Moradores do povoado de Pinheiros, em Itatiaiuçu, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram retirados de suas casas após soar a sirene que alerta sobre o risco de rompimento da barragem Mina de Serra Azul, que pertence a mineradora ArcelorMittal.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) informou que aproximadamente 50 famílias foram levadas para um hotel em Itaúna, na região Centro-Oeste do Estado. Porém, alguns se recusaram a deixar seus imóveis e permanecem no local.
A sirene tocou por volta das 4h desta sexta-feira (08/02), depois que a mineradora detectou, durante vistoria, instabilidade da mina. O tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Cedec, contou que representantes da ArcelorMittal entraram em contato informando o problema por volta 2h e, momentos depois, os moradores foram cadastrados e transferidos de local.
A empresa foi procurada pela reportagem, mas ainda não se manifestou sobre o caso.
https://www.youtube.com/watch?v=W_T29YraeOg&feature=youtu.be
Barão de Cocais
Também nesta madrugada, uma sirene tocou em Barão de Cocais, na região Central de Minas. Cerca de 500 pessoas das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, que moram próximo à barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco, deixaram suas casas. A barragem do local pertence à Vale, responsável pela Mina do Córrego do Feijão, que rompeu em Brumadinho matando 157 pessoas. Outras 182 seguem desaparecidas.
Em Barão, a ação veio após determinação da Agência Nacional de Mineração (ANM), que foi informada que a Vale estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) em Gongo Soco. De acordo com a mineradora, a decisão teve caráter preventivo e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura.