Moradores de Barão de Cocais, cidade a 55km de Itabira, na Região Central de Minas, tiveram uma madrugada de susto e medo nesta sexta-feira (08/02). Com risco de rompimento da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, da Vale, a mineradora colocou o plano de emergência em ação. A sirene tocou e cerca de 500 pessoas das comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras tiveram que deixar suas casas.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O problema ocorre 15 dias após a tragédia do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, que deixou, até o momento, 157 mortos e 182 desaparecidos.
A retirada dos moradores foi determinada pela Agência Nacional de Mineração. A Vale informou que a Declaração de Condição de Estabilidade da estrutura foi negada por uma consultoria. Por isso, a empresa começou a executar o nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração.
NOTA DA VALE
Vale informa sobre barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG).
A Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou a evacuação de área à jusante da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), depois de ser informada pela Vale que a empresa estaria dando início ao nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM). A Vale ressalta que a decisão é preventiva e aconteceu após a empresa de consultoria Walm negar a Declaração de Condição de Estabilidade à estrutura.
A ação teve início na madrugada de hoje (08/02) e vai abranger cerca de 500 pessoas nas comunidades de Socorro, Tabuleiro e Piteiras, todas situadas na cidade de Barão de Cocais, distante 100 km de Belo Horizonte.
Como medida de segurança, a Vale está intensificando as inspeções da barragem Sul Superior. Também será implantado equipamento com capacidade de detectar movimentações milimétricas na estrutura. A Vale está trazendo consultores internacionais para fazer nova avaliação da situação no próximo domingo (10/02).