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A tragédia ocorrida em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, entrou no 41º dia nesta quarta-feira (06/03). Até o momento, 122 permanecem desaparecidas e 182 pessoas foram mortas após o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale.
No total, 109 militares do Corpo de Bombeiros escavam os rejeitos de lama em buscas de corpos. Um drone, 70 máquinas e oito cães farejadores auxiliam nos trabalhos de buscas. Nesta quarta, conforme a corporação, a equipe foi dívida em 19 pontos diferentes.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Afastamento
Por causa do desastre, o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, e três diretores da mineradora foram afastados dos cargos. Segundo nota divulgada à imprensa, os pedidos de afastamento foram feitos pelos próprios executivos, depois de recomendações do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Civil do estado.
A decisão de aceitar os pedidos de afastamento foi tomada entre a noite de sexta-feira (1º/03) e a madrugada de sábado (02/03). A presidência interina da empresa já foi assumida pelo diretor executivo de Metais Básicos da Vale, Eduardo de Salles Bartolomeo, conforme plano de interinidade previamente discutido.
Além de Schvartsman, foram afastados Gerd Peter Poppinga (diretor executivo de Ferrosos e Carvão), Lucio Flavio Gallon Cavalli (diretor de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos e Carvão) e Silmar Magalhães Silva (diretor de Operações do Corredor Sudeste).
Claudio de Oliveira Alves, atual diretor de Pelotização e Manganês, ocupará interinamente a função de diretor executivo de Ferrosos e Carvão, e Mark Travers, atual diretor Jurídico, de Relações Institucionais e Sustentabilidade de Metais Básicos, ocupará interinamente a função de diretor executivo de Metais Básicos.