Depois do compartilhamento de mensagens em grupos de whatsapp, dizendo que a Prefeitura de Itabira teria firmado um contrato com a empresa Stratus Segurança Ltda no valor de R$6.750.000,00, para assumir as funções de vigilância patrimonial e que isso colocaria em risco a função de vigilante exercida por profissionais da Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb), a Prefeitura informou que a realização do contrato se faz necessária para a economia dos gastos públicos.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Em nota enviada ao Via Comercial, a assessoria de comunicação da Prefeitura explica que o processo licitatório 230/2018 prevê a prestação de serviços de locação de equipamentos de segurança eletrônica, monitoramento de sistema de alarme e imagens, sete dias por semana, 24 horas por dia, incluindo instalação, manutenção preventiva e corretiva dos componentes, remanejamento com ronda eletrônica e motorizada, com garantia de ressarcimento de bens furtados ou roubados.
Por outro lado servidores da Itaurb temem que o contrato anunciado pela prefeitura possa provocar demissões. “Somos dezenas, todos gestores familiares, e que enfrentaram processos de seleções e estão há anos na empresa. Perder o emprego em uma época de crise financeira do pais, seria trágico para quaisquer um de nós”, disse um vigilante que pediu sigilo na identificação.
Com a instalação destes sistemas em pontos que são hoje utilizados vigilantes, a economia seria em torno de 80%. Com relação aos profissionais que executam este serviço, a Prefeitura informou que estuda uma forma “minimizar eventuais impactos ao quadro de vigilantes da Itaurb”.
“Um ponto hoje monitorado 24 horas pela Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) custa ao poder público R$ 12,7 mil/mês. A partir do novo contrato, o valor mensal desse serviço custará R$ 2.319,00, uma redução de 81% no desembolso”, justificou a nota.
A Itaurb ainda não se manifestou pelo assunto.