Estadão Conteúdo
BRASÍLIA – A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou como decisivo o apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro em Washington nesta terça-feira (19/03), Trump afirmou que irá apoiar a entrada do Brasil na OCDE. “Eu estou apoiando o Brasil para entrar na OCDE”, disse, no Salão Oval da Casa Branca, onde recebeu o presidente Bolsonaro.
“A indústria entende que o ingresso na organização vai acelerar o processo de reformas estruturais e aperfeiçoar a qualidade regulatória do País, condições necessárias para melhorar o ambiente de negócios e promover o crescimento econômico”, diz a CNI em nota.
A gerente de Política Comercial da CNI, Constanza Negri, avalia que o Brasil avançou muito na convergência de políticas para participar da OCDE. “É o país não-membro com a maior adesão aos instrumentos da organização – já aderiu a cerca de 30% dos instrumentos que envolvem, por exemplo, comércio, tributação e governança. Além disso, o governo brasileiro está comprometido com as reformas da previdência e reconhece a importância da reforma tributária”, avalia.
A entidade lembra que o Brasil pediu para fazer parte da OCDE em maio de 2017. Se o pedido for aceito, destaca a CNI, o País terá de assumir compromissos com impactos significativos na economia e na indústria. Entre os benefícios, a CNI destaca a melhoria do ambiente regulatório, a modernização institucional, o aprimoramento da governança e a convergência às melhores práticas internacionais.
“Os desafios são grandes, mas o acesso à OCDE é uma oportunidade para a modernização institucional do Brasil e para a concretização das reformas estruturais há muito tempo defendidas pela indústria”, afirma a gerente.