Por Agência Brasil
Segundo o gerente executivo de Suprimentos de Bens e Serviços da Petrobras, Cláudio Araújo, a avaliação que se faz desse período é muito positiva. “Percebemos que se abriram mais oportunidades de acesso ao mercado, além da entrada de fornecedores que antes não participavam. Estão aparecendo empresas muito boas, que não chegavam pelo processo anterior”, disse Araújo, lembrando que não são mais enviadas cartas-convite aos fornecedores. Toda licitação agora é publicada no Diário Oficial da União.
As novas regras da Lei das Estatais trouxeram novos fornecedores para a companhia e tornaram os processos mais competitivos e com melhores condições de custo e qualidade para a empresa. Cláudio Araújo chamou a atenção para o fato de 86% da carteira de contratação da Petrobras estar dentro das novas regras. Ele informou que o número de propostas válidas dobrou de quatro para oito no primeiro ano de vigência das novas normas legais. “Isso é um ganho importante, que se traduz em maior competitividade e em melhores oportunidades de preço”, afirmou.
De acordo com Araújo, o tempo dos processos caiu 30% em média, graças ao trabalho que vem sendo feito nos últimos anos pela Petrobras, com a otimização e simplificação dos trabalhos e a adoção de soluções tecnológicas.
Ele observou também que a possibilidade de haver disputa aberta nas licitações, introduzida pela lei, tem sido positiva tanto para a Petrobras quanto para os fornecedores. Na modalidade de disputa aberta, as empresas dão lances como em um leilão reverso, Segundo Araújo, a Petrobras tem conseguido redução de preço em torno de 20% durante a etapa de lances. Ao mesmo tempo, “os fornecedores têm a oportunidade, durante a disputa, de ver o comportamento do mercado para aquele serviço”, acrescentou.