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O número de casos de dengue registrados em Minas Gerais continua a subir de forma alarmante. Até na segunda-feira (1º/04), o Estado quantificou 81.456 casos prováveis em 2019. Somente no mês de março, foram 31.668 notificações, de acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Até o momento, foram confirmadas sete mortes por dengue nos municípios de Arcos, Betim e Paracatu, com uma morte cada; além de Uberlândia e Unaí, com dois óbitos em cada cidade. O Estado ainda investiga outros 29 óbitos, aguardando exames laboratoriais. A SES ressalta que os óbitos em questão foram notificados ao longo de 2019 e não são, necessariamente, recentes. No ano passado, foram confirmadas 11 mortes pela doença.
Ainda de acordo com o boletim, no último mês, 111 municípios apresentaram incidência alta ou muito alta de dengue. As cidades onde a preocupação é maior são Felixlândia (um caso a cada 2.422 habitantes), Sarzedo (um caso a cada 2.410) e São João Nepomuceno (um caso a cada 2.230).
Em Belo Horizonte, foram notificados 5.335 casos – média de um registro a cada 211 habitantes.
Confira quais são as cidades mineiras onde há maior incidência de dengue:
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 966 casos prováveis da doença em 2019, sem registro de óbitos suspeitos da doença. Já em relação à zika, houve 319 notificações no Estado em 2019.
De acordo com a SES-MG, um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos) devido à sazonalidade da doença. Dessa forma, o Estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e zika).