Rádio Itatiaia
A mineradora Vale vai arcar com quase R$ 60 milhões para ações de saúde pública após a tragédia do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão em brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Serão R$ 17 milhões destinados à parceria com a Fundação Ezequiel Dias, que vai realizar exames toxicológicos nos atingidos que tiveram contato primário ou secundário com a lama. Outros R$ 41 milhões vão para parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, que vai realizar ações de combate ao mosquito aedes aegypti , vetor de várias doenças, entre elas a dengue.
De acordo com Lyssandro Siqueira, procurador-chefe do Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais, na próxima audiência, marcada para 9 de maio, a Vale terá que apresentar cronograma de ações para conter os rejeitos de mineração ainda dispostos no meio ambiente. Essas ações terão que ser concluídas até 30 de setembro, antes da estação chuvosa.
“Houve uma evolução nas tratativas, especialmente em relação à pauta socioambiental”, destaca.
Sara Souza, moradora do Córrego do Feijão, gravou um vídeo e enviou para reportagem da Itatiaia. Ela narra a morte de animais e teme pela contaminação do solo e de um córrego que passa nos fundos da casa dela. Ela acusa ainda a Mineração Ibirité Limitada (MIB), que também atua nas proximidades do Córrego do Feijão. Veja o vídeo abaixo!
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número de mortos pela tragédia em Brumadinho chega a 221.