Garantir a igualdade de oportunidades, construindo uma sociedade democrática, com justiça, liberdade e respeito pelas diferenças. Esse é apenas um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para serem alcançados até 2030, impactado pelo programa “Escolas do Bem”. E para contribuir para o alcance deste objetivo em nossa cidade, a Escola Educar, que é uma instituição particular de ensino de Itabira, aderiu a este programa e apadrinhou a Creche Nosso Lar, uma instituição social que atende gratuitamente a 70 crianças de 0 a 4 anos, no bairro Amazonas.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
“Se queremos reduzir as desigualdades em nosso país, precisamos começar essa iniciativa dentro da escola, dando exemplo, promovendo ações conjuntas, disseminando ou compartilhando conhecimentos que realmente ajudem na construção de uma sociedade mais igualitária e respeitosa”, afirma Luciana Santo de Assis, diretora da Escola Educar.
Desta forma, a cidade de Itabira passa a ser a primeira de Minas Gerais a ter instituições de ensino certificadas pelo Programa ESCOLAS DO BEM, um projeto inédito de responsabilidade social nas escolas, coordenado pelo Instituto Noa. A ação une escolas públicas e privadas em uma grande rede do bem, contribuindo para o alcance de sete objetivos da ONU.
O programa tem como causa principal apoiar o desenvolvimento pleno da Primeira Infância (do nascimento aos 6 anos), época essencial para o desenvolvimento infantil, quando se formam 80% das sinapses cerebrais. Tudo o que for vivido pela criança nesta fase, de bom ou de ruim, irá repercutir em sua vida adulta.
Por isso, as escolas certificadas por este programa trabalham fortemente em ações de comunicação, para ampliar o conhecimento dos adultos sobre a importância do afeto, dos cuidados, da atenção e da garantia dos direitos da criança nesta fase tão essencial. “Está no adulto a responsabilidade de cuidar, educar, transmitir valores e proteção à criança, de promover um desenvolvimento saudável e estímulos positivos para a formação desse indivíduo”, explica Lucy De Miguel, doutora em Ciências da Informação e idealizadora deste projeto. E a escola é o melhor lugar para essa comunicação.
A especialista defende que essa formação deve atingir todos os adultos que se relacionam com a criança, sejam pais, avós, educadores, médicos ou gestores públicos. Quanto mais conhecimento for transmitido para toda a sociedade sobre a importância dessa fase, será possível reduzir consideravelmente a repetição de padrões de comportamentos negativos, como violência, negligências, abandono e até práticas abusivas, que causam um estresse tóxico na infância.
Por meio da disseminação de conhecimento, é possível semear hábitos e atitudes que vão contribuir para o melhor desenvolvimento saudável desses indivíduos, em todos os aspectos. Isso impactará na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
O Programa Escolas do Bem possui um canal de comunicação diretamente voltado para pais que têm filhos até os 6 anos. Também trabalha na qualificação dos educadores e toda a equipe escolar que atende essa faixa etária. Também promove ações pontuais que desenvolvem valores como solidariedade, paz, empatia, respeito, amor ao próximo, responsabilidade, cooperação, entre outros.
Para Joanita Peluchi, diretora da Creche Nosso Lar, “fazer o bem é receber o bem e o amor que temos ao nosso trabalho, nos assegura aceitar um convite de suma importância para desenvolver as competências de pais e educadores em uma causa tão necessária”.
Sobre o Programa Escolas do Bem
Primeiro programa brasileiro de responsabilidade social nas escolas. Forma uma grande rede do bem, integrando escolas públicas e privadas, que estão engajadas em melhorar o conhecimento das famílias com filhos de 0 a 6 anos. As ações impactam na qualidade do desenvolvimento integral das crianças e na formação de melhores cidadãos para o município e para o nosso País.
Sobre o Instituto Noa
Fundado em abril de 2014, o Instituto Noa nasceu com o objetivo de promover e garantir os direitos da criança e do adolescente, a partir do fortalecimento familiar e da melhora do nível de informação sobre o desenvolvimento infantil. Seus fundadores têm em comum a ideia de que está centrado na família o protagonismo para a transformação social que se espera para o mundo.
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