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Nos primeiros quatro meses de 2019, o número de mortos em decorrência da dengue em Minas Gerais aumentou em 75% em comparação com os doze meses do ano passado. São 21 óbitos confirmados, contra 12 em 2018. Balanço divulgado na manhã desta segunda-feira pela Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG) ainda informa que há 66 óbitos sob investigação. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Em sete dias, o estado registrou 25 mil novos casos prováveis da doença. No boletim divulgado na semana passada, eram 140.754 registros. Já no informe desta segunda-feira, foram apresentados 165.853 registros de suspeitas. Conforme a SES, 577 cidades mineiras já registraram ao menos um caso da doença.
Cento e vinte e três municípios estão com incidência muito alta para dengue. Dentre essas cidades está Belo Horizonte. A capital mineira aparece no boletim com mais de 17 mil casos prováveis da enfermidade. Outros municípios com incidência muito alta são Contagem, com 7.304 suspeitas, e Betim, com outras 5.167.
Mortes
De acordo com a secretaria, o município que mais registrou mortes foi Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com oito confirmações. Em segundo lugar aparece Betim, com sete óbitos. Os outros registros ocorreram em Unaí, com duas mortes e Arcos, Frutal, Ibirité e Paracatu registraram um óbito cada.
Zika vírus e Febre Chikungunya
No boletim desta segunda-feira, a pasta também atualizou as informações sobre a febre chickungunya e o zika vírus. As duas doenças, assim como a dengue, também são causadas pela ação do mosquito Aedes aegypti. No caso da febre, são 1.414 diagnósticos. Entretanto, até o momento, nenhuma morte pela doença foi confirmada. Já sobre o zika vírus são 497 casos prováveis que foram notificados. Destes 164 casos ocorreram em gestantes.
A reportagem do Hoje em Dia questionou a Secretaria de Estado e Saúde sobre ações de combate ao vetor, mas nenhum posicionamento foi emitido até a publicação desta matéria.