O governador de Minas, Romeu Zema, recebe na noite desta terça-feira (7/5), no Aeroporto de Confins, os 20 bombeiros militares que atuaram em Moçambique nos trabalhos de resgate, busca e gestão de desastres, após a passagem de ciclones na região africana. Os bombeiros embarcaram no dia 29 de março em duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), junto com militares da Força Nacional, para ajudar na busca e salvamento às vítimas do ciclone Idai, que atingiu a região africana no dia 14 de março.
O país foi devastado pelo ciclone, que atingiu o Sudeste do continente e provocou mais de 750 mortes em Moçambique, Zimbábue e Malawi. Além disso, mais de 2,5 milhões de pessoas foram diretamente afetadas e as inundações decorrentes do fenômeno atingiram também Madagascar e África do Sul.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
A breve recepção será às 20h30, logo após o desembarque dos militares no aeroporto. Também participam o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), coronel Edgard Estevo, e o chefe do Estado-Maior, coronel Erlon Botelho.
Referência
A experiência dos bombeiros mineiros em ações de Defesa Civil foi o grande diferencial na missão para diminuir os efeitos do impacto secundário no pós-tragédia em Moçambique. Durante 40 dias, eles prestaram ajuda humanitária, atuaram no suporte às vítimas do desastre e contribuíram nas atividades de planejamento e logística.
A equipe é especialista em doutrinas de Salvamento em Soterramentos, Enchentes e Inundações (SSEI), Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (BREC), Operações Aéreas (OA), entre outras atividades, e levam na bagagem todo o material para conseguirem desempenhar suas atividades de maneira autônoma, inclusive no que diz respeito a alimentação e hidratação.
No final do último mês, em 25 de abril, um segundo ciclone, denominado Kenneth, atingiu a região Norte do país, causando muitos outros danos e mortes em várias regiões. Parte dessa equipe dos bombeiros mineiros foi, então, deslocada para a cidade de Pemba, também atingida, para prestar suporte emergencial à população e realizar atividades de busca e salvamento.
Além das ações de resgate, os militares também atuaram na montagem de acampamentos para desabrigados e tendas para atendimento médico; desobstrução de estradas, permitindo que a população tivesse acesso aos serviços essenciais nos centros urbanos; transporte de combustível, alimentos, medicamentos e outros suprimentos, por meio de botes, viaturas e aeronaves; promoção de treinamentos e simulados para as comunidades locais, com o objetivo de prevenir acidentes e incêndios; entre outros.