O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 4 bilhões no 1º trimestre. O resultado representa um aumento de 45,7% na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 2,7 bilhões. Se comparado com o resultado do 4º trimestre, o lucro foi 5,3% maior.
Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 4,2 bilhões no período entre janeiro e março, valor 40,3% maior se comparado ao mesmo período de 2018.
“Esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do BB”, informou o banco, em comunicado.
Segundo o banco, o resultado foi impulsionado pelo aumento da margem financeira, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos.
O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 16,8%, ante 15,4% no trimestre anterior. Apesar da alta, o desempenho segue abaixo do registrado pelos concorrentes.
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 684,1 bilhões e cresceu 0,8% em 12 meses, com destaque para as carteiras pessoa física e agronegócio, que avançaram 7,8% e 1,5% respectivamente, na comparação anual.
O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 2,59% no final de março. Já a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) caiu 26,3% na comparação anual.
Distribuição de R$ 1,6 bilhão aos acionistas
O BB anunciou também que serão distribuídos R$ 1,6 bilhão aos acionistas em forma de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP) no trimestre, o que representa um crescimento de 93,2% na comparação com o 1º trimestre de 2018.
Outros bancos
Entre os maiores bancos do país, o maior lucro no 1º trimestre foi do Itaú, que reportou ganhos de R$ 6,710 bilhões, um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
No primeiro trimestre, o Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 5,82 bilhões, uma alta de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,415 bilhões, o que representa um crescimento de 21,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,820 bilhões).