Samba, suor e festa. Com uma atuação que teve a técnica como coadjuvante e a raça como protagonista, o Atlético viveu na noite deste sábado (18) mais um grande capítulo na sua história no novo Independência. Apesar de ser uma partida válida apenas pela quinta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, os 2 a 1 sobre o Flamengo, que levam o time do técnico Rodrigo Santana à vice-liderança da competição, tiveram o enredo que mais encanta a gente atleticana, pois foram construídos com entrega em campo e o empurrão da torcida.
A técnica foi o ponto principal nos dois gols alvinegros. Verdadeiras obras de arte de Cazares e Chará. O Flamengo diminuiu com Bruno Henrique. Mas apesar do time de estrelas e de encarar o Atlético com um jogador a menos em todo o segundo tempo, que teve 50 minutos, pois o volante Elias foi expulso no último lance da etapa inicial, não conseguiu levar a melhor sobre o Galo.
O jogo foi tão especial, que até o seu final teve a emoção como marca, pois foi com a análise de um lance na área alvinegra pelo VAR, para se ver se aconteceu um pênalti. Quando o confuso árbitro paranaense Paulo Roberto Alves Júnior recebeu a comunicação de que nada de anormal aconteceu e levantou o braço encerrando o confronto, era o “terceiro gol alvinegro” que saia no Horto.
Um dia que começou com homenagem da torcida e do clube à sambista Beth Carvalho, que morreu no início do mês e é considerada uma espécie de “madrinha atleticana”, que teve um campo um Galo guerreiro como nos bons tempos, e terminou com a torcida revivendo os velhos tempos do Horto, teve sem dúvida a marca de samba, suor e festa.
Sul-Americana
O Atlético tem pouco tempo de descanso. Na próxima terça-feira (21) o time já entra em campo em La Calera, no Chile, para encarar o Unión La Calera no confronto de ida pela segunda fase da Copa Sul-Americana.