Quem teve que sair para trabalhar nesta segunda-feira (20/05) no Vale do Aço e utiliza o transporte coletivo foi surpreendido por uma greve dos trabalhadores rodoviários.
O movimento grevista já havia sido anunciado pela categoria, mas o início da greve não havia data marcada.
Empresas tiveram que alugar veículos e muitos trabalhadores utilizaram aplicativos de transporte para conseguir chegar ao trabalho.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes do Vale do Aço (Sinttrocel), Marlúcio Negro da Silva, informa que as negociações da campanha salarial, cuja data-base é 1º de março, se arrastam há 60 dias e a única proposta apresentada pelas empresas até agora é de congelamento dos salários e benefícios dos trabalhadores como ajuda de alimentação, plano de saúde, participação nos lucros entre outras cláusulas econômicas.
“Elas alegam que estão há 2 anos e meio sem reajuste nas tarifas em Coronel Fabriciano e Timóteo, pois em Ipatinga, a prefeitura liberou o aumento nas passagens, mas as empresas propuseram o reajuste de 4% só para os salários dos trabalhadores de Ipatinga, deixando de fora os trabalhadores das demais cidades, numa clara posição de dividir a categoria”, esclarece o presidente do Sinttrocel.