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A Justiça confirmou que a Vale entregou o estudo em que aponta o ‘dam break’, ou seja, o impacto real em caso de vazamento de 100% dos rejeitos da barragem Sul Superior da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais. A mineradora tinha até meio-dia de terça-feira (21/05) para entregar o relatório, caso contrário deveria pagar multa de R$ 300 milhões.
De acordo com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), o documento já foi anexado ao processo judicial. A partir de agora, o estudo deve ser analisado pelos órgãos do Estado que avaliarão se os planos emergenciais apresentados pela mineradora estão de acordo com o pior cenário possível em caso de rompimento da estrutura.
Na última sexta-feira (17/05), depois das informações de que o talude da mina estaria preste a se romper, a juíza da Comarca de Barão de Cocais Fernanda Chaves Carreira Machado ordenou que a mineradora elaborasse o estudo em até 72 horas.
Em março, a Justiça já tinha determinado a elaboração do estudo. No entanto, a mineradora levou em consideração o vazamento de apenas 35% dos rejeitos.