Uma pesquisa do Ibope realizada em março, após o primeiro decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibilizou a posse de armas, diz que 73% dos entrevistados são contrários à flexibilização de porte para cidadãos comuns e 26% são favoráveis. 1% não souberam ou não responderam. O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.
Os entrevistados também foram questionados sobre a posse de armas: 61% são contrários a mais facilidade para possuir arma em casa; 37% são favoráveis e 2% não souberam ou não responderam.
Em cinco meses de governo, Bolsonaro cumpriu promessa de campanha e editou três decretos sobre armas:
- 1º decreto: novas regras sobre posse (publicado em 15 de janeiro)
- 2º decreto: novas normas sobre porte e compra de munições (publicado em 8 de maio)
- 3º decreto: governo muda pontos que foram questionados na Justiça (publicado em 22 de maio)
A pesquisa do Ibope foi realizada entre 16 e 19 de março, antes de dois decretos editados pelo governo com foco no porte de armas. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A flexibilização da posse varia de acordo com a região do país, e entre homens e mulheres. Na região Sul, o apoio a flexibilização é maior.
- 48% – Sul
- 43% – Norte/Centro-Oeste
- 35% – Sudeste
- 33% – Nordeste
O afrouxamento da posse de armas tem maior apoio entre os homens:
- 50% – homens
- 27% – mulheres
Já sobre a flexibilização do porte de arma de fogo, 73% de declararam contra e 26% a favor. Entre os homens, o apoio à flexibilização é maior:
- 34% – homens
- 18% – mulheres
Sobre a flexibilização do porte por região:
- 34% – Norte/Centro-Oeste
- 29% – Sul
- 27% – Nordeste
- 22% – Sudeste