No mesmo dia em que brigou em uma rede social com a autora de novelas da Globo, Glória Perez, o ator José de Abreu se viu envolvido em mais um problema causado por um comentário dele também no Twitter. Depois de acusar o Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo de conluio no episódio da facada em Bolsonaro, o ator foi processado e condenado a pagar R$ 20 mil ao centro de saúde.
Em janeiro, ele publicou em sua conta no Twitter: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do Hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi (em referência a Netanyaju, primeiro-ministro de Israel). A união entre a Igreja Evangélica e o Governo Israelense vai dar merda”.
Mesmo tendo apagado o tuíte, ele chegou ao conhecimento do Hospital Albert Einstein, que decidiu processar o ator por danos morais, considerando que a mensagem afetou a reputação da instituição e ofendeu as comunidades judaica e evangélica.
Nessa sexta-feira, 6, saiu a decisão da Justiça de São Paulo, que considerou que o ator “não se limitou a mera crítica em relação ao atual cenário político, mas fez verdadeira afirmação quanto à existência de um conluio entre o governo de Israel, a igreja evangélica e o hospital, com o propósito de cometer ato criminoso contra o então presidenciável”, segundo entendimento da juíza Cláudia Carneiro, da 7ª Vara Cível.
Ainda pelo Twitter, José de Abreu debochou da decisão, dizendo que este foi o processo “mais rápido da história”. “Quero avisar aos advogados do hospital Albert Einstein (que ainda não sabem) que eles ganharam a causa. O processo mais rápido da história! “, escreveu.