O vereador Weverton Freitas Limões “Nenzinho” (PMN) corre o risco de ser afastado de sua função nos próximos dias devido a sua prisão temporária, por suspeitas de participação no caso das “rachadinhas” na Câmara Municipal de Itabira. Segundo o presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Itabira, vereador Weverton Andrade “Vetão” (PSB), o regimento interno da Câmara não permite a permanência no cargo os vereadores que estão presos.
A declaração foi dada à imprensa na tarde desta terça-feira (9) durante a reunião da Câmara Municipal. Segundo Vetão, um pedido foi feito ao presidente Heraldo Noronha Rodrigues (PTB) para que se cumpra a lei e afaste o vereador preso. Além do afastamento, a Comissão de Ética pediu ao presidente que encaminhe um oficio ao Poder Judiciário, para que a comissão possa ter acesso ao processo que corre contra Nenzinho.
“A Comissão solicitou o presidente que pedisse as informações ao judiciário, por que o nosso regimento é claro, ao dizer que, quando o vereador é preso preventivamente cabe a ele a suspensão de seu mandato até que a prisão seja retirada”, informou Vetão.
Caso o vereador seja realmente suspenso, o suplente ocupa a vaga. Neste caso, assume José Júlio Rodrigues “Júlio do Combem” (PP), que em 2016 obteve 753 votos.
COMISSÃO DE ÉTICA
O vereador Weverton Freitas Limões “Nenzinho” (PMN), preso preventivamente na semana passada, acusado de coagir testemunhas na investigação da Polícia Civil no esquema de “rachadinha”, foi substituído pelo vereador Carlos Henrique da Silva “Carlin” (Podemos) na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Itabira. Nenzinho ocupava o cargo de vogal na comissão.
A substituição foi anunciada pelo presidente da Comissão de Ética, vereador Weverton Andrade “Vetão” (PSB) durante a reunião desta terça-feira (09/07). Evitando polemizar o assunto relacionado à prisão do seu colega, Vetão discursou apenas à favor de atualizar o regimento interno da Câmara Municipal quanto à postura ética dos vereadores. O vereador pediu o desarquivamento do projeto de lei 6/2004 que institui no legislativo o Código de Ética e Decoro Parlamentar.
“Nosso objetivo, até a próxima sexta-feira (12/07), é protocolar este projeto de resolução [6/2004], é apresentar este projeto e abrir espaço para que mais vereadores possam participar deste processo”, resumiu o vereador.