A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta segunda-feira (12), a Operação Monograma em combate a falsidade eleitoral e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão em Belo Horizonte, ambos expedidos pela 32ª Zona Eleitoral da Capital, em endereços ligados ao ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT).
De acordo com a PF, a operação é um desdobramento da Operação “Acrônimo”, deflagrada em 2015, em cujas fases 2ª e 9ª as investigações apontaram possíveis delitos eleitorais, nos quais empresas de consultoria, mediante a simulação de prestação de serviços, teriam sido usadas para o recebimento de vantagens ilícitas em montante superior a R$ 3 milhões.
Ainda segundo a corporação, corroboradas por colaboração premiada, as provas indicaram que os valores recebidos decorreram de atuação de agente político em benefício de negócios de empresa brasileira no Uruguai.
Em razão de novo entendimento jurisprudencial, as investigações anteriormente eram conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça, passaram a tramitar na 32ª Zona Eleitoral em Belo Horizonte a partir de em junho de 2019.
A reportagem procurou a defesa de Fernando Pimentel, mas ainda não obteve resposta.