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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) liberou um repasse inicial de R$ 22,463 milhões para que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) atue como perita em ações judiciais que envolvam o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Os recursos sairão do montante que foi bloqueado nas contas da mineradora.
A UFMG irá elaborar estudos sobre os danos causados na tragédia ocorrida em janeiro, que deixou mais de 200 mortos e poluiu o meio ambiente. Pesquisadores da universidade irão avaliar, por exemplo, a qualidade da água do Rio Paraopeba, que foi atingido pela lama de rejeitos. A liberação dos recursos ocorreu em audiência judicial realizada ontem (20). Os recursos serão administrados pela Fundação de Desenvolvimento de Pesquisas (Fundep), entidade vinculada à UFMG. Os estudos a serem desenvolvidos subsidiarão futuras decisões judiciais.
Na ata da audiência, o juiz Elton Pupo Nogueira manifestou preocupação com a auditoria parcial no processo de avaliação da qualidade da água que é conduzido pela Vale. A empresa Aecom informou que tem acompanhado apenas a coleta das amostras.
Segundo o magistrado, o transporte até os laboratórios, a abertura e a análise das amostras carecem de auditoria. “Não há nenhuma entidade independente capaz de certificar a realidade dos dados obtidos, o que implica em falha de confiança nos dados coletados nas análises de água do Rio Paraopeba”, registra a ata.
Outros R$ 3 milhões das contas da Vale foram liberados, em acordo com a mineradora, para uma campanha que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) irá desenvolver em 22 municípios. O objetivo é informar as populações dessas cidades sobre a qualidade da água.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) liberou um repasse inicial de R$ 22,463 milhões para que a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) atue como perita em ações judiciais que envolvam o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho. Os recursos sairão do montante que foi bloqueado nas contas da mineradora.
A UFMG irá elaborar estudos sobre os danos causados na tragédia ocorrida em janeiro, que deixou mais de 200 mortos e poluiu o meio ambiente. Pesquisadores da universidade irão avaliar, por exemplo, a qualidade da água do Rio Paraopeba, que foi atingido pela lama de rejeitos.
A liberação dos recursos ocorreu em audiência judicial realizada ontem (20). Os recursos serão administrados pela Fundação de Desenvolvimento de Pesquisas (Fundep), entidade vinculada à UFMG. Os estudos a serem desenvolvidos subsidiarão futuras decisões judiciais.
Na ata da audiência, o juiz Elton Pupo Nogueira manifestou preocupação com a auditoria parcial no processo de avaliação da qualidade da água que é conduzido pela Vale. A empresa Aecom informou que tem acompanhado apenas a coleta das amostras.
Segundo o magistrado, o transporte até os laboratórios, a abertura e a análise das amostras carecem de auditoria. “Não há nenhuma entidade independente capaz de certificar a realidade dos dados obtidos, o que implica em falha de confiança nos dados coletados nas análises de água do Rio Paraopeba”, registra a ata.
Outros R$ 3 milhões das contas da Vale foram liberados, em acordo com a mineradora, para uma campanha que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) irá desenvolver em 22 municípios. O objetivo é informar as populações dessas cidades sobre a qualidade da água.