Não é novidade que os estilos de jogo do antigo e do novo treinador do Cruzeiro são diferentes. Enquanto Mano Menezes prezava pela solidez defensiva e transições rápidas para o ataque, Rogério Ceni, seu sucessor, valoriza a posse de bola e um jogo mais agressivo.
Segundo Marcone Barbosa, gerente de futebol do Cruzeiro, essa mudança de filosofia de trabalho deve fazer com que a equipe celeste tenha que buscar novas peças para o elenco, com o objetivo de se adaptar ao jeito Ceni de pensar o futebol.
“O time do Cruzeiro foi montado do ano passado para este ano, com a configuração do treinador da época, que era o Mano. Então, temos uma característica voltada para o estilo de jogo que o Mano emprega em suas equipes. O Rogério tem um estilo diferente de jogar. E nós já detectamos, junto com ele que, para que ele possa ter mais recursos para implementar essa filosofia, precisa de alguns ajustes no elenco, para que ele possa ter mais opções”, disse Marcone em entrevista à Rádio 98 nesta quinta-feira.
O dirigente celeste afirmou que o pensamento da diretoria do Cruzeiro também está voltado para o ano que vem. Esse planejamento, no momento, está limitado a ações no mercado interno, já que a janela de transferências internacionais está fechada.
“Já trabalhamos (pela chegada de reforços), estamos pensando muito na temporada de 2020, quando vamos ter uma oferta maior de atletas, uma vez que, agora para este ano, a chegada de atletas vindos do exterior não é mais possível. O olhar do clube está muito interno, para o mercado nacional, para identificar atletas que se adaptem a esse perfil de jogo que o Rogério está implementando no Cruzeiro”, revelou o gerente.
O próximo compromisso do Cruzeiro é neste domingo, às 19h, contra o CSA, no estádio Rei Pelé, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time estrelado ocupa a 16ª colocação na classificação do Brasileirão, com 14 pontos, um a mais que a Chapecoense, primeira equipe da zona de rebaixamento. O CSA tem 11 pontos e é o vice-lanterna da competição.