Os advogados de defesa de Weverton Júlio de Freitas Limões, “Nenzinho”, (PMN), preso em 02 de julho deste ano, publicaram nota nesta quinta-feira (29/08), sobre o processo de investigação, que investiga o vereador em Inquérito Policial visando apurar esquema popularmente conhecido como “rachadinha”.
Segundo as investigações o vereador obrigava funcionários a devolver parte dos salários recebidos ao longo dos últimos anos. No dia da prisão de Nenzinho, a Polícia Civil, disse que foram colhidos nos autos elementos concretos da prática, caracterizando os tipos penais previstos nos artigos 316 (concussão) e 288 (associação criminosa).
Na nota divulgada hoje, os advogados do vereador, Wanderci Barbosa e Juliana Drummond, reforçaram que a prisão de Nezinho foi preventiva e não temporária, e que a mesma tem duração enquanto transcorrer o processo judicial como forma de resguardar a colheita de provas, garantir a ordem pública e assegurar a aplicação das leis.
As investigações seguem em segredo de Justiça, mas os vereadores comunicaram que “a principal testemunha que acusava o vereador declarou que as informações constante no processo não foram as mesmas que proferiu em seu depoimento”.
Ainda de acordo com a defesa do vereador, os pedidos de liberdade e habeas corpus já foram solicitados, mas aguardam decisão da Justiça.
Além do vereador, no mesmo dia, foi preso também, o então diretor da Câmara Municipal e presidente do PMN Municipal, o pastor Ailton Mendonça, investigado pelos mesmos crimes.
No próximo dia 02/09 as prisões dos dois podem completar dois meses.