O Cruzeiro sofreu muito, teve um pênalti contra não convertido, mas conseguiu os três pontos diante do Vasco, vencendo os carioscas por 1 a 0 no Mineirão. É o terceiro jogo de Rogério Ceni no comando do clube celeste, a terceira sem ser derrotado. Dos nove pontos disputados, conquistou sete.
Com 18 pontos, o Cruzeiro continua na 16ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro, dois atrás do Vasco. A vitória também é fundamental para criar um clima mais positivo na Toca da Raposo, já que tem uma missão espinhosa pela frente: vencer o Internacional no Beira-Rio, na quarta-feira, pelo jogo de volta da Copa do Brasil.
O Cruzeiro começou pressionando o Vasco em seu campo, com jogadas rápidas especialmente no lado esquerdo do campo. Já no primeiro tempo, o meia Thiago Neves testou o goleiro Fernando Miguel, num chute de mea distância.
Sempre subindo com cinco ou seis jogadores para o ataque, envolvendo a marccação vascaína, aos cinco minutos o Cruzeiro pôs a bola na rede, após Robinho entrar na área. A bola sobra para Marquinhos Gabriel marcar, mas estava impedido.
Em outra boa chance desperdiçada, Egídio cruzou para Thiago Neves, livre no meio da área, cabecear forte, mas para fora. Após os 15 minutos, a defesa carioca se acertou e o Vasco passou a ter a bola mais nos pés, conseguindo chegar ao ataque.
Marcando a saída cruzeirense, Raul tomou a bola e sofreu falta de Robinho, que recebeu cartão amarelo. O lateral-esquerdo Danilo Barcelos, ex-Atlético, cobrou com força, com a bola passando rente à trave.
Com o Cruzeiro apático e errando muitos passes, o Vasco passou a gostar mais do jogo, tendo mais volume de jogo e levando dificuldades à defesa mineira.
Logo no inicio do segundo tempo, o Vasco conseguiu um pênalti. Yago Pykachu entrou com liberdade na área e, esperando o melhor momento para chutar, foi derrubado por trás por Fabrício Bruno.
O próprio Pikachu pega a bola para bater, mas cobra mal, de forma telegrada, no canto direito, para a fácil defesa de Fábio. Festa na arquibancada, que passou a gritar o nome de Fábio como “o melhor goleiro do Brasil”.
A defesa do goleiro celeste acordou a torcida, mas Cruzeiro ainda parecia sonolento em campo, permitindo várias roubadas de bola do Vasco. A perda de força no meio-campo levou Ceni a triar Thiago Neves e colocar Maurício.
A mudança surtiu resultado. Foi de Maurício o gol de abertur do placar, aos 34 minutos. Mérito também de David, que driblou dois vascaínos antes de o garoto ficar livre para chutar para as redes.
Agora o Cruzeiro muda a chave para enfrentar o Internacional, quarta-feira, no Beira-Rio, pelas semifinais da Copa do Brasil. Precisa, no mínimo, vencer por 1 a 0, para levar a decisão para os pênaltis, após perder a primeira partida por 1 a 0.
Em seguida, pega outro gaúcho, o Grêmio, às 11h de domingo, pelo Brasileirão.