Três centros de saúde e duas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) tiveram de ser fechadas temporariamente nesta segunda-feira (2) por causa de atendimento a pacientes com suspeita de sarampo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o protocolo de segurança foi realizado nos centros de saúde Marcelo Pontel, Carlos Chagas e Alameda dos Ipês, além das UPAs Nordeste e Venda Nova.
Até o momento, dois casos de sarampo foram confirmados em Belo Horizonte e outros 44 aguardam resultados de exames laboratoriais.
De acordo com a pasta, a suspensão temporária no atendimento de uma unidade de saúde, diante de um caso suspeito de sarampo, dura em média duas horas. “As medidas de bloqueio vacinal e desinfecção das unidades têm caráter preventivo e são executadas diante de uma suspeita de diagnóstico do sarampo. São executadas de forma profilática para resguardar a saúde das pessoas do local e evitar transmissões”, explica a secretaria.
Desde o dia 21 de agosto, houve outras 20 interrupções no atendimento a centros de saúde e UPAs de Belo Horizonte por causa de pacientes com suspeita de sarampo.
Sobre a doença
O sarampo é uma doença viral, infecciosa aguda, grave, transmissível, altamente contagiosa e comum na infância. A doença começa inicialmente com febre, manchas avermelhadas pelo corpo, sintomas respiratórios e oculares. Também incluem tosse, coriza, rinite aguda, conjuntivite, fotofobia (aversão à luz) e manchas de koplik (pequenos pontos esbranquiçados presentes na mucosa oral).
A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração. Na presença de pessoas não imunizadas ou que nunca apresentaram sarampo, a doença pode se manter em níveis endêmicos, produzindo epidemias recorrentes.