O número pessoas que morreram durante a passagem do furacão Dorian pelas Bahamas subiu de 7 para 20 e deve continuar aumentando nos próximos dias. A informação foi divulgada pelo ministro da Saúde, Duane Sands, nesta quarta-feira (04/09).
Segundo ele, 17 dos mortos estavam nas Ilhas Ábaco, atingidas pelo furacão no domingo (1º/09). Os outros três viviam na Grande Bahama, por onde o Dorian passou na segunda-feira (02/09).
O primeiro-ministro das Bahamas, Hubert Munnis, disse que conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que expressou condolências pelas mortes provocadas pelo furacão e prometeu ajudar financeiramente o país para recuperar as áreas atingidas. Ele também recebeu uma ligação do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que se comprometeu a ajudar as Bahamas a se recuperar da tragédia.
As equipes de resgate seguem buscando por corpos e sobreviventes nas regiões mais atingidas pelo Dorian. O ministro de Segurança Nacional das Bahamas, Marvin Dames, disse que há mais de 600 policiais e fuzileiros navais trabalhando nas buscas em Grande Bahama. Já nas Ilhas Ábaco, 100 homens estão na operação.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos e ONGs também tentam levar comida e remédios aos sobreviventes.
Dorian ganha força
Nesta quinta-feira (05/09), o fenômeno voltou a ganhar força e retornou à categoria 3, com ventos máximos de quase 185 km. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, em inglês), o furacão está se deslocando pelo país através no litoral, próximo aos estados de Carolina do Norte e Carolina do Sul, após ter passado por Flórida e Geórgia.
A previsão é que mais tarde gire para o nordeste e aumente de velocidade até a sexta-feira. De acordo com o prognóstico da trajetória, o centro de Dorian deve se aproximar do litoral da Carolina do Sul ainda nesta quinta-feira (5) e se mover próximo ou sobre a costa da Carolina do Norte nesta noite e na sexta-feira (6).
O NHC prevê que Dorian continuará na categoria de furacão nos próximos dias, embora mais fraco do que atualmente, pois a perda de intensidade até se dissipar no Atlântico norte será um processo lento.
*Com informações da Agência EFE