Cuidar de qualquer animal vai muito além de oferecer comida e água limpa. Cães, gatos, aves e cavalos também requerem atenção e carinho. E assim como os humanos, precisam de vacinas, consultas médicas regulares, e proteção do sol e da chuva. Além disso, o que muita gente não sabe é que maltratar um animal é crime passível de punição prevista em lei.
Pensando em promover maior conscientização na comunidade, a Una Itabira – que integra a Ânima Educação – lança o projeto “Amigo Bicho” em parceria com a Ampari, Associação de Moradores Protetores dos Animais da Região de Itabira.
A iniciativa tem apoio da Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Diretoria de Controle de Zoonoses, sob coordenação e orientação de professores, alunos dos cursos de medicina veterinária e de pedagogia da Una, vão atuar em creches e escolas públicas do município levando informações sobre bem-estar e posse responsável de bichos de estimação e outros animais. “Este projeto pretende mudar a forma de pensar das crianças em relação a causa animal. E a partir daí, vamos envolver, transformar e conscientizar toda a comunidade de Itabira”, explica Ana Caroline Doyle Torres, professora do curso de medicina veterinária da Una Itabira e coordenadora do projeto.
Ainda segundo a professora e coordenadora do “Amigo Bicho”, entre os assuntos abordados, os alunos da Una Itabira vão falar sobre abandono de animal, importância da castração, cuidados com a saúde dos pets e outros temas.
A primeira escola a participar do projeto será o Centro Educacional Infantil João XXIII, localizado no bairro que leva o mesmo nome. As atividades na escola devem começar a partir de outubro. “Nós acreditamos que as crianças têm poder transformador dentro de casa. Por isso, a ideia inicial é que nossos alunos trabalhem com as crianças menores, até o 5ª ano, por meio de palestras interativas e outras atividades. Os pequenos terão um outro olhar para saber o que é certo e o que errado no trato e relação com os animais. E vão multiplicar o que aprenderem. E no próximo semestre, vamos ampliar a nossa atuação até chegarmos aos estudantes do ensino médio”, acrescenta Carolina Doyle Torres.