A maior cidade da Guiné Equatorial, Bata, motor econômico do país petroleiro da África central, está há mais de três semanas sem água corrente, informaram vários moradores neste sábado à AFP.
“Já faz três semanas que vivemos sem água corrente”, contou Teodoro Nguema, morador de Bata, por telefone. “Nos vemos obrigados a comprar água de quem tem cisternas para nossas necessidades diárias”, denunciou outro habitante, Hernestina Oyana, também contactada pela AFP por telefone.
O primeiro-ministro da Guiné Equatorial, Francisco Pascual Obama Asue, prometeu, neste sábado, que a água corrente se restabeleceria nos próximos dias. “A empresa responsável pela água está executando os ajustes técnicos, peço-lhes que sejam pacientes”, declarou na emissora estatal, sem explicar por que o fornecimento foi interrompido.
A cidade também ficou no escuro dias depois do corte de água, mas a eletricidade se restabeleceu dois dias depois.
Os 800 mil habitantes da capital econômica do país, situada na parte continental, enfrentam apagões regularmente.