O Irã negou neste sábado (21/09) que instalações de petróleo do país teriam sido alvos de um ciberataque, como indicaram alguns sites, depois que foram detectados problemas de conexão nas plataformas do setor.
“Ao contrário do que afirmam os meios de comunicação ocidentais, algumas investigações realizadas hoje mostram que não foi executado nenhum ataque cibernético de sucesso contra instalações de petróleo ou outras infraestruturas cruciais”, anunciou o gabinete de segurança virtual do governo, sem especificar a que informações fazia referência.
O NetBlocks, grupo de defesa dos direitos na Internet, tuitou neste sábado que “dados mostram perturbações intermitentes da conexão de internet no Irã”.
Mas o grupo destacou que não sabia a causa das perturbações e que seu impacto era limitado, pois só atingia algumas “plataformas on-line industriais ou do governo” e alguns provedores de Internet.
“Os dados são consistentes com um ciberataque ou com um incidente técnico imprevisto nas redes afetadas, mais do que um corte intencional ou um incidente de desligamento”, de acordo com a mesma fonte.
O ministro das Telecomunicações do Irã, Mohammad Javad Azari Jahromi, admitiu que o Irã “enfrentou o ciberterrorismo, como no caso Stuxnet”, o famoso vírus americano-israelense introduzido em 2010 em um computador do complexo nuclear iraniano, que causou falhas importante em um parque de centrífugas para enriquecer urânio.