A temporada 2019 do Atlético ainda não chegou ao fim, mas já pode ser considerada como a temporada do “faltou um algo a mais”. Foi assim nos duelos com o Cruzeiro na decisão do Mineiro e nas quartas de final da Copa do Brasil, na semifinal da Sul-Americana, perante o Colón, em toda a fase de grupos da Libertadores e em vários jogos do Brasileirão. O revés da noite desta quarta-feira (2) para o Vasco, por 2 a 1, no Independência, em confronto adiado da 21ª rodada da competição por pontos corridos, é mais um item dessa coleção de frustração, incompetência e fracassos do time alvinegro.
Depois de superar o Ceará, esperava-se que o Atlético entrasse em campo “bicando” o Gigante da Colina. Porém, o que se viu foi o contrário. Os visitantes fizeram um primeiro tempo melhor, mas, para a sorte do Galo, pecou nas finalizações. A segunda etapa foi mais equilibrada, nem por isso positiva aos anfitriões. Otero abriu o placar, Rossi empatou, Marcos Júnior virou, e o 2 a 1 prevaleceu a favor do Vasco.
Após mais um capítulo de lamentação por parte do alvinegro, o time comandado por Rodrigo Santana, estacionado em décimo lugar, com 30 pontos, volta a campo neste domingo (6), às 16h, para encarar o todo-poderoso Palmeiras, na Arena Palmeiras, pela 23ª rodada do Brasileiro. Se quiser realmente aspirar algo grande e “salvar” o ano, o time mineiro terá que voltar a BH com um bom resultado. Porém, vai precisar mostrar algo a mais. Algo que não aconteceu em mais de nove meses em 2019. Difícil acreditar!
O desastre
Aqueles que pensaram que o Atlético tomaria as rédeas do jogo devem ter ficado atônitos com o domínio do Vasco em grande parte do primeiro tempo. O time carioca construiu boas jogadas, tendo Talles Magno como principal arma, atazanando o lado esquerdo do Galo, que, por sua vez, só incomodava com lampejos de Otero. A pressão da equipe visitante, no entanto, não se traduziu em gol até a saída do intervalo.
O alvinegro melhorou na segunda etapa e largou na frente com Otero aos 14 minutos. A alegria durou pouco. Em lance revisado pelo VAR, Patric cometeu pênalti bobo, e Rossi tratou de converter a penalidade para deixar tudo igual aos 21 minutos. Aos 48 minutos, em mais uma falha de Patric, Marcos Júnior virou a partida.