O Ministério da Saúde (MS), responsável por repassar a vacina aos municípios, explica que o produto foi adquirido por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e que, após testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e análise da Anvisa, foi reprovado. Assim, com base na Resolução nº 1.545, de junho deste ano, as vacinas interditadas não poderão ser utilizadas nem distribuídas.
Ainda de acordo com o MS, um processo foi aberto na Opas solicitando o recolhimento e a reposição do fornecimento. No entanto, não há, no mundo, disponibilidade imediata da vacina pentavalente. A previsão é de que o reabastecimento comece a partir de novembro.
O MS ressalta que não há dados que justifiquem uma emergência epidemiológica das doenças cobertas pela pentavalente no país e, acrescenta que, neste momento, caso surtos inesperados aconteçam, os estoques nacionais são suficientes para a realização de bloqueios vacinais.
A pentavalente, aplicada aos dois, quatro e seis meses de vida, imuniza os bebês contra cinco tipos de doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo B. A SMS ressalta, portanto, que quando o estoque de vacinas for renovado – que será previamente comunicado à população –, os pais poderão imunizar seus filhos normalmente.