Com a série de fracassos recentes no Campeonato Brasileiro – uma vitória e sete derrotas nos últimos oito jogos – e a eliminação na Sul-Americana ainda latejando na cabeça de Rodrigo Santana, um novo revés poderia tornar (quase) insustentável a permanência do treinador na Cidade do Galo. Era necessário “algo diferente” contra o vice-líder da Série A, o Palmeiras, no Allianz Parque, para aliviar um pouco a tensão instaurada. Foi exatamente isso que aconteceu. E por pouco a vitória não foi conquistada, mas o empate em 1 a 1 pode ser considerado um bom resultado, diante dessas circunstâncias e de outras que se desenharam durante a partida.
Ciente das limitações do time e da má fase de alguns jogadores, Santana fez uso de um esquema, teoricamente, mais recuado, com cinco homens na linha de defesa – sendo três zagueiros –, e sem a presença de Cazares e Patric entre os titulares – Guga assumiu a lateral direita, enquanto o equatoriano ficou no banco de reservas.
Na prática, o que se viu no primeiro tempo foi um Galo mais agressivo que o adversário, não dando muitos espaços ao Palmeiras e ainda levando susto à meta de Weverton. Fábio Santos, Di Santo e Otero tiveram chances de balançar as redes, mas foi Nathan, em bela jogada individual, quem abriu o placar, aos 47 minutos. E que golaço!
Na segunda etapa, no entanto, o quadro se inverteu, com o Verdão muito mais presente no ataque, sufocando o Galo do início ao fim. Era questão de tempo até o time paulista alcançar o empate. Dito e feito! Aos 37 minutos, Dudu deixou tudo igual. O Palmeiras martelou em busca da virada, mas o Atlético segurou a pressão.
Com o resultado, a equipe mineira chegou a 31 pontos, mas caiu uma posição no campeonato, por conta da vitória do Goiás, por 1 a 0, sobre o Ceará, em Fortaleza. O alvinegro é agora o 11º colocado no torneio. Na próxima quinta-feira (10), encara o Flamengo, no Maracanã.