O presidente do Equador, Lenín Moreno, reafirmou, ontem (07/10) à noite, que não voltará atrás na liberação dos preços dos combustíveis, anunciada na semana passada, rebateu a violência nas manifestações e chamou os setores sociais para discutir possíveis soluções.
Moreno falou em rede nacional de televisão, acompanhado do vice-presidente Otto Sonnenholzner, do ministro da Defesa, Oswaldo Jarrín, e da cúpula das Forças Armadas.
O presidente equatoriano reafirmou que não retrocederá e que a eliminação dos subsídios aos combustíveis é uma decisão histórica.
Para Lenín Moreno, as manifestações violentas não são espontâneas e têm intenção política. “Não é coincidência que Correa, Virgilio Hernández, [Ricardo] Patiño, [Paola] Pabón, tenham viajado ao mesmo tempo, há poucas semanas, à Venezuela”. Ele afirmou que Maduro ativou junto a Correa “seu plano de desestabilização”.
Segundo o presidente, os focos de violência registrados em diferentes regiões são praticados por “indivíduos externos, pagos e organizados”.
*Com informações da agência pública de notícias do Equador (Andes)