O presidente da 52ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Bernardo de Souza Rosa, defendeu a interdição parcial do Presídio de Itabira, que foi determinada pela juíza Cibele Mourão Barroso de Figueiredo Oliveira, da 2ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca, devido à elevação para nível 1 do risco de rompimento da barragem Itabiruçu, da Vale, conforme publicação do Diário de Itabira desta segunda-feira (28/10).
Bernardo Rosa disse que não há o que questionar na decisão da juíza. “Ela agiu em defesa da vida. Houve a mudança de situação da barragem, existe uma situação de superlotação do presídio, que comporta quase o dobro de pessoas em relação ao que ele deveria abrigar, existem dezenas de funcionários que trabalham no local e dezenas de pessoas que visitam presos todos os dias”, afirmou.
“Não é o desejo de ninguém, mas se o sinistro vier a ocorrer, romper a barragem, uma situação muito grave pode ocorrer se a superlotação permanecer. Preocupada com tudo isso, a juíza está agindo para tornar a unidade mais preparada para uma emergência. E a OAB não tem como pensar de outra maneira, a não ser apoiar completamente a decisão dela, defender a vida acima de tudo”, completou.