O acordo firmado entre Grã Bretanha e União Europeia para o Brexit ganhou mais um crítico: o presidente dos Estados Unidos. Donald Trump deixou seu aliado Boris Johnson em uma situação desconfortável na quinta-feira (31/10).
Em uma entrevista de rádio para a Inglaterra, o chefe da Casa Branca lamentou o entendimento entre os dois lados do Canal da Mancha.
Sem elaborar muito sobre o tema, nem apontar exatamente o porquê de sua crítica, Trump declarou que por conta do pacto firmado por Johnson com a Europa, os Estados Unidos não vão poder assinar um acordo de livre comércio com os britânicos.
Esse é um ponto delicado para Johnson porque uma das premissas do Brexit é justamente liberar o país para firmar seus próprios acordos comerciais. Além disso, os Estados Unidos são tidos como parceiro prioritário por conta dos laços históricos e, claro, o tamanho de sua economia.
Downing Street defendeu na sexta (1º/11) o acordo firmado com a União Europeia, mas o desconforto causado por Trump está claro. O chefe da Casa Branca, aliás, foi além e declarou apoio para Boris Johnson nas eleições gerais do dia 12 de dezembro.
Mas nos tempos atuais as liturgias estão sendo reescritas. E a bem da verdade, Corbyn provavelmente não ficou sequer chateado com as declarações.
A imagem de Trump na Inglaterra, sobretudo na capital Londres, não é das melhores e o presidente dos Estados Unidos não chega a ser um puxador de votos entre os eleitores britânicos.