Vocalista do Skank há quase 30 anos – desde a criação da banda mineira, em Belo Horizonte, em 1991 -, Samuel Rosa anunciou que vai deixar o grupo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o músico revelou que deseja surpreender as pessoas e que partirá, portanto, para carreira solo.
“Ainda tenho pretensão de voltar a tocar com o Skank. Vislumbro isso lá na frente. Só que de uma outra forma, em outra circunstância, em algum projeto pontual”, acrescentou Samuel na entrevista ao jornal paulista. Em 2020, o grupo vai rodar o Brasil com a turnê “30 Anos”, classificada pelo vocalista como uma “turnê de despedida”.
Em nota, o grupo afirmou, revelando o tom amistoso da separação, que não é preciso estar em baixa para parar. “Não precisa ser trágico nem problemático”, colocou o baixista Lelo Zaneti.
1993
O primeiro álbum, “Skank”, foi lançado de forma independente em 1993, mas rapidamente o sucesso da banda na cena underground despertou o interesse da Sony Music. Junto ao Skank, a multinacional inaugurou no Brasil o selo Chaos.
Lançado em 1994, o segundo disco da banda de BH foi o trampolim para o estrelato. Foram vendidas mais de 1 milhão de cópias de “Calango” e músicas como “Jackie Tequila” e “Te Ver” tornaram-se hits, cantados até hoje.
O mais recente sucesso da banda é “Algo Parecido”, lançada em agosto do ano passado. A música foi gravada durante apresentação do grupo no Circo Voador, no Rio de Janeiro, em novembro de 2017.