O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comemorou, nesta quinta-feira (07/11), o leilão dos excedentes da cessão onerosa do pré-sal. De acordo com ele, apesar da arrecadação ter sido menor que a prevista – R$ 5 bilhões hoje e R$ 69 bilhões na quarta-feira (06/11) -, esse foi o maior leilão já realizado na indústria do petróleo.
“Arrecadou menos porque metade das áreas não teve oferta. Segundo a nossa equipe, ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, o próprio [ministro da Economia] Paulo Guedes, foi o maior leilão do mundo até o momento”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada.
Leilões
O segundo leilão, realizado nesta quinta pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), arrecadou R$ 5,05 bilhões dos R$ 7,85 bilhões esperados pelo governo. Dessa vez, eram ofertados cinco blocos – Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava -, mas apenas um foi arrematado.
A área de Aram, localizada na Bacia de Santos, era a mais cara das oferecidas e foi comprada, no que fó a única oferta do leilão, pela Petrobras em consórcio com a chinesa CNODC. No total, 17 empresas estavam habilitadas para disputar os blocos, mas nenhuma fez lances para esta ou nenhuma outra área de exploração.
Agora, portanto, restam seis áreas para exploração “encalhadas”: Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário, Norte de Brava Sépia e Atapu.
*Com informações da Agência Brasil