Agentes da Polícia Federal cumprem três mandados de busca e apreensão em Varginha, no Sul de Minas, e em Belo Horizonte, em operação contra um gerente da Caixa Econômica Federal (CEF) suspeito de extorsão. Somente de uma empresa de segurança, a valor da propina recebida chega a R$ 1 milhão.
A operação é batizada de Saruman. As investigações apontam que o gerente é fiscal de contrato e estaria extorquindo dinheiro de empresa de segurança privada em troca de contratos com o banco.
“O gerente da CEF era responsável pela elaboração dos editais de licitação, contratação e posterior fiscalização dos serviços de diversas empresas de segurança privada contratadas para prestar segurança às agências no Estado. Nessa função, passou a exigir vantagens de empresários, sob pena de inviabilizar o recebimento de faturas apresentadas para pagamento pelos serviços. Há, ainda, suspeitas de falsificação em guias de recolhimento de FGTS, visando a desonerar as empresas contratadas e, por conseguinte, possibilitar o pagamento de propinas”, diz nota da PF
A corregedoria da Caixa Econômica Federal apoia a operação.