São necessários R$ 1,350 bilhão para ajudar refugiados venezuelanos e os países que os recebem. O valor foi estimado pela Agência da ONU para Refugiados e pela Organização Internacional para as Migrações para custear o Plano Regional de Resposta a Refugiados e Migrantes, que terá enfoque na América Latina e no Caribe.
O Plano, lançado na quarta-feira (13/11) em Bogotá, é uma ferramenta de coordenação e captação de recursos estabelecida e implementada por 137 organizações.
As ações previstas estão divididas em nove setores: saúde; educação; segurança alimentar; integração; proteção; nutrição; abrigo; itens de socorro e transporte humanitário; e água, saneamento e higiene.
Além da resposta de emergência, o plano procura garantir a inclusão social e econômica de refugiados e imigrantes.
A maior parte da quantia estabelecida pelo plano viria de agências ligadas à ONU, cerca de 73%. ONGs internacionais contribuiriam com cerca de 22,5%.
As organizações esperam que as ONGs brasileiras ajudem com cerca de US$ 88 milhões.
De acordo com as organizações que criaram o plano, entre refugiados e imigrantes, cerca de 4 milhões de venezuelanos se encontram na região sem perspectiva de retorno ao país de origem.
A estimativa é que, em 2020, cerca de 6 milhões e meio de venezuelanos estejam fora da Venezuela.
*Com informações do repórter Renan Porto