O autoproclamado presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que é reconhecido por 60 países como chefe do governo local, pediu que os militantes da oposição se mantenham protestando até a renúncia de Nicolás Maduro, como aconteceu na Bolívia.
“Temos uma agenda de conflitos de rua permanente e sustentada”, disse o líder político, diante que milhares de seguidores que participaram de manifestação em Caracas. “A luta é, até que cesse a usurpação, até que se realize a transição, até que haja eleições livres”, completou.
O presidente autoproclamado garantiu que, na próxima semana, várias organizações de funcionários públicos irão realizar atos, como professores e enfermeiros, e também revelou que acompanhará um ato de estudantes em frente ao maior quartel militar da capital.
“Temos que insistir, até que o poder das armas não esteja do lado desse usurpador, mas sim do lado da Constituição. É o que nos falta, é quem falta tomar uma decisão”, afirmou Guaidó, em referência aos militares venezuelanos.
A manifestação de hoje foi encerrada diante da Embaixada da Bolívia em Caracas, onde opositores de Maduro demonstraram apoio a presidente interina, Jeanine Áñez, senadora que se proclamou no cargo após a renúncia de Evo Morales.
Como resposta aos protestos da oposição, milhares de chavistas também foram às ruas e, inclusive, condenaram o que classificaram como “golpe de Estado” contra Evo Morales.
* Com informações da EFE