O bate-papo sobre violência doméstica movimentou a manhã desta quinta-feira (28/11) na Acita – Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agropecuária de Itabira. O evento é parte do movimento 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, uma campanha mundial, que acontece de 25 de novembro – Dia Internacional de Não Violência Contra a Mulher a 10 de dezembro – Dia Mundial dos Direitos Humanos. A realização é uma parceria de diversas entidades como: Delegacia da Mulher, o Judiciário, Prefeitura de Itabira, por meio da Comissão de Enfrentamento à Violência e o Conselho da Mulher, Câmara Municipal e Acita, por meio da Acita Mulher.
O painel contou com a presença da Delegada especializada em atendimento à mulheres, Amanda Machado; da Juíza de Direto Cibele Mourão; do representante do Grupo Reflexivo de Homens, Gleidson; Rosilene Félix, Advogada e representante da Acita Mulher; Maria Lúcia Cunha, Empresária e representante da Acita Mulher.
Foi um momento de troca de experiências com orientações de como se comportar em casos de violência, de como a mulher precisa elevar a autoestima e com depoimentos emocionantes de pessoas que superaram e conseguiram vencer a situação de violência doméstica.
“Muitas vezes a mulher não consegue reagir, porque crescemos em um mundo machista, não aprendemos que somos iguais em direitos e obrigações”, alertou a Juíza Cibele Mourão, fazendo referência a situação em que várias mulheres vivem de aceitar os maus tratos dentro de casa.
Para a Delegada Amanda Machado a situação financeira também acaba impedindo que as mulheres tomem uma atitude de se desfazer de um relacionamento abusivo.
A roda de conversa serviu para alertar que a violência não é só física, ela pode ser psicológica também. Uma oportunidade de dar voz às mulheres, vítimas de abusos e provocar reflexão. Com diálogo franco e muito emocionado o grupo conseguiu deixar um legado da importância de vencer a violência contra a mulher.