O Campeonato Brasileiro chegou ao fim, o Atlético garantiu-se na Primeira Divisão e, na 13ª colocação, conquistou vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem. Contudo, até o fechamento desta edição, o mistério de quem comandará o time na próxima temporada não foi desvendado pela diretoria.
Após a derrota por 2 a 1 para o Internacional, na última rodada da Série A, o diretor de futebol Rui Costa não quis tocar no assunto ao ser questionado pela Rádio Itatiaia. Com contrato até 31 de dezembro, Vagner Mancini, além da rejeição de grande parte da torcida, também não tem um novo contrato dado como provável nos bastidores do clube.
Nos próximos dias a saída do atual comandante, que chegou ao clube para “apagar incêndio”, deverá ser confirmada. Em relação ao sucessor, a tendência é que a diretoria siga apostando em brasileiros, apesar do pedido de muitos torcedores para que um estrangeiro assuma a função.
Acionado para substituir o demitido Rodrigo Santana em 14 de outubro, Mancini fez 13 jogos como técnico do Galo; durante este período, que se encerrou no último domingo, conquistou quatro vitórias, cinco empates e deixou o campo derrota em outras quatro oportunidades.
“Tudo depende de você sentar e conversar. Eu tenho um tempo no futebol e este tempo me deu a visão de saber aquilo que vai ser feito. Se não sei o que está preparado em termos de planejamento, eu não posso opinar. Na hora certa vai ser divulgado”, disse o treinador na semana passada.
“Peguei o Atlético num momento muito delicado, com autoestima baixa. Além disso, fui recebido num ambiente hostil. Estou aqui há 12 jogos. As eliminações do Atlético foram jogadas nas minhas costas. Minha melhor resposta foi o futebol jogado”, acrescentou.
Planejamento
Além de um novo treinador, o Atlético deve começar a oficializar a saída de alguns atletas que integraram o elenco em 2019. Entre eles, o volante Elias. Sem acordo para renovar com o clube e também por não se encaixar no perfil desejado para as próximas temporadas – a diretoria buscará rejuvenescer o plantel –, o volante deve ser o primeiro a puxar a fila de saídas, assim como Geuvânio, que tem contrato se encerrando no fim do mês.
Luan, que tem proposta do Japão e que pode também atuar num grande brasileiro, é outro que dificilmente seguirá no alvinegro.