G1 Minas
O Parque Ecológico do Paredão, em Guapé (MG), onde três pessoas morreram depois de serem arrastadas por uma cabeça d´água na quarta-feira (1º/01), foi reaberto ao público neste sábado (04/01). Durante três dias, somente a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local fazendo um trabalho de varredura para garantir que não havia mais pessoas desaparecidas.
Os cuidados para não ser arrastado por uma cabeça d’água, o ‘tsunami dos rios’
Os corpos de Daphine Carvalho de Magalhães Couto, de 17 anos e dos pais dela, Émerson Magalhães Couto, de 45 anos e Áurea Carvalho Magalhães, de 39, foram encontrados entre a tarde e a noite do dia 1º. O grande volume de água causado pela cabeça d´água levou os três juntos quando eles estavam em uma das cachoeiras do paredão.
O namorado de Daphine Carvalho de Magalhães Couto viu quando a jovem de 17 anos foi arrastada junto com os pais pela cabeça d’água.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, foi registrada chuva de grande volume nas cidades de Guapé, Carmo do Rio Claro e Ilicínea entre 13h20 e 15h do dia 1º. Com a morte das três pessoas, a Prefeitura de Guapé decretou luto oficial de três dias e afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar se houve algum tipo de negligência por parte da administração do parque.
O que é cabeça d’água
A cabeça d’água é um fenômeno que se caracteriza pelo aumento rápido e repentino do nível de um rio, lago ou cachoeira devido a chuvas em trechos anteriores ou mais altos do percurso.
A cabeça d’água é diferente de uma tromba d’água, que se assemelha a um tornado, mas tem menor intensidade e ocorre sobre superfícies líquidas, como mar ou rio.
Leia mais