Para quem gosta de aventura com muita paciência, sinalização deficitária, desvios improvisados, pare e siga, a BR-381, que liga Itabira a Belo Horizonte, e região Metropolitana da capital mineira, tem esse conjunto de desafios que tornam as viagens grandes tormentas. Em obras desde meados de 2013 a rodovia federal, desde então passa por uma restauração que prevê a duplicação de 205km, a construção de 64 obras de arte especiais (17 pontes e 47 viadutos), 5 túneis (2.385 metros de extensão), 20 passarelas, além de 99 paradas de ônibus e mais de 83.300 metros de defensas.
A viagem de Itabira a Belo Horizonte começa a apresentar dificuldades a partir da chegada ao trevo de acesso a rodovia, na região da cidade de Bom Jesus do Amparo. Até a chegada ao anel rodoviário, percurso de cerca de 110 quilômetros, os motoristas gastam até 5h para conseguir chegar a capital.
No trajeto, alguns trechos entre as cidades de Nova União e Caeté, onde as obras são intensas, além dos cruzamentos com equipamentos os motoristas enfrentam vários redutores de velocidade, lombadas, instaladas pelas empresas que realizam as obras.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), o obra foi dividida em 11 lotes, que incluem duplicação, melhoramentos e ampliação de capacidade e segurança. Na semana passada, pelas redes sociais, Tarcísio Gomes de Freitas, atual ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro, disse que no 2º semestre de 2020, um novo leilão pode viabilizar a conclusão de pelo menos dois lotes entre as cidades de Caeté e Antônio Dias. “A duplicação da BR-381 é a nossa prioridade. Para 2020, o DNIT concluirá os dois lotes em andamento na região de Caeté e Antônio Dias. E no 2º semestre vamos realizar o leilão da rodovia, o que vai viabilizar sua conclusão pela iniciativa privada”, frisou.