A Argentina minimizou a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de privilegiar o Brasil no apoio à entrada do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ao jornal La Nación, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina tratou a iniciativa dos Estados Unidos como uma “decisão lógica” pela proximidade entre o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e Trump.
“Bolsonaro é um trumpista de primeira hora, e é totalmente lógico que o Brasil agora ocupe este lugar. Para nós, ingressar na OCDE hoje traria mais complicações do que benefícios”, disse a pasta ao veículo argentino.
A priorização do Brasil foi celebrada por Bolsonaro, para quem a decisão dos americanos ajuda a mostrar ao mundo “que o Brasil é um país viável”. Nesta quarta-feira (15/01), o presidente também disse que o país está “bem adiantado, na frente da Argentina” quanto aos requisitos necessários para o ingresso na OCDE.
Em entrevista, o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro, Marcos Troyjo, falou em “aproximação estratégica” entre os presidentes americano e brasileiro, e disse que a Argentina perdeu a preferência americana por suas “sinalizações de política pública que parecem se afastar dos princípios que são preconizados pela OCDE”.