O dirigente do Grêmio, Ricardo de Freitas Rosa, anunciou ontem que vai concorrer à eleição para escolha do novo presidente da Liga Itabirana de Futebol Amador (Lifa). A disputa será no próximo dia 25, às 10h, na sede da instituição. Quem tão tendo onde se formar. Não podemos permitir que nossas crianças caiam na criminalidade e o futebol amador é um ótimo caminho para afastar as crianças dessas coisas ruins que temos na sociedade”, completou Ricardo de Freitas, conforme edição do Diário de Itabira de sexta-feira (17/01).
Para isso, quem for eleito vai substituir Samuel Carlos de Pádua, que há oito anos no comando da Lifa aparece como vice de Ricardo de Freitas. A posse será dia 3 de fevereiro e o mandato, de 2020 a 2024. O outro candidato é Marcos Roberto de Brito Procópio.
Segundo Ricardo de Frei- tas, caso eleito, seu trabalho será focado no resgate do futebol amador. “Sentimos saudades daquele futebol de final de semana que atraía as famílias para o campo e temos o compromisso de tentar resgatar isso. Nosso compromisso maior é trazer nosso esporte de volta o mais rápido possível”, afirmou ele.
O candidato disse acreditar que a situação ruim do futebol profissional do Valério também se deve à falta do Campeonato Amador. “Sempre formamos grandes jogadores na base do Amador. Se o Valério sofre hoje para montar uma equipe exclusiva de jogadores de fora, é nossa responsabilidade também. Precisamos do futebol amador funcionando para revelar talentos, como aconteceu com tantos que já deram orgulho aos itabiranos jogando pelo Valério”, lembrou Ricardo de Freitas.
“Estamos perdendo jogadores. Nossos melhores (atletas) estão indo jogar em outras cidades e os mais novos não estão tendo onde se formar. Não podemos permitir que nossas crianças caiam na criminalidade e o futebol amador é um ótimo caminho para afastar as crianças dessas coisas ruins que temos na sociedade”, completou Ricardo de Freitas.
Para isso, ele repetiu o mantra da diversificação das fontes de renda da Lifa, já entoado por outros candidatos eleitos para comandar a instituição. “Já estamos conversando com empresários interessados em abraçar essa causa junto conosco e acreditamos que conseguiremos re- cursos dessa forma”, apontou ele. Hoje, a Lifa depende completamente de recursos públicos para realizar as competições, ano passado, por falta de verba não teve Amador.
Mesmo dizendo que está procurando fontes alternativas de financiamento da competição, Ricardo de Freitas garante que quer ser parceiro da Prefeitura. “Em caso de vitória, vamos procurar a Prefeitura e abrir o diálogo. O Município sempre foi nosso maior parceiro e esperamos continuar com essa parceria vitoriosa”, destacou o candidato.
Outro projeto é criar um caráter filantrópico nas disputas do Amador. “Claro que não haveria qualquer cobrança de ingresso para o Amador, que continuaria totalmente gratuito. Mas estamos pensando em criar algumas ações internas, que podem se desenrolar durante as partidas ou nos intervalos, e que as pessoas podem colaborar, se quiserem, para que possamos ajudar instituições carentes da nossa cidade”, completou Ricardo de Freitas.