Titular na vitória do Cruzeiro por 2 a 0 sobre o Boa Esporte, na quarta-feira (22/01), no Mineirão, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro, o meia Rodriguinho segue com o futuro indefinido na Raposa.
O jogador, que tem um salário bem acima do teto de R$150 mil estipulado pelo conselho gestor do clube estrelado, revelou que um acordo para a sua permanência na Toca da Raposa II está distante.
“Se (a proposta do Cruzeiro) tivesse me agradado, a gente já teria resolvido. Então, a gente está tentando chegar num ponto comum. Não é fácil, é uma situação complicada. A gente sabe do momento que o clube vive. Eu me coloquei à disposição para jogar nesse primeiro momento. Espero, em breve, nessa semana ou na próxima, no máximo, chegar a um acordo. E vamos ver o que vai ser pela frente. Eu acho que sim (está distante o acordo). Mas também entendo o lado do clube, pela dificuldade que está tendo de reconstruir, já que todos acompanham a situação. É bem complicada. Mas a gente espera, nesta semana, resolver tudo isso”, afirmou o meia após o duelo no Gigante da Pampulha.
Mesmo considerando distante um acerto, o meia não descartou a permanência na Raposa e disse que espera um desfecho para a situação nos próximos dias.
“Em breve, acho que teremos alguma definição disso daí. É difícil o momento que o clube vive, temos um contrato e teoricamente eles têm que cumprir. Vamos ver o que é melhor para mim e para o Cruzeiro, e a gente vai chegar a uma definição o mais rápido possível”, comentou.
Mesmo com a indefinição, o meio-campista, que não atuava desde o dia 26 de maio, em função de problemas na região lombar, se colocou à disposição do técnico Adilson Batista para jogar enquanto aguarda uma decisão.
Contratado em janeiro do ano passado por 4 milhões de dólares, junto ao Pyramids, do Egito, Rodriguinho disputou 21 jogos e marcou oito gols pelo Cruzeiro.
Além dos salários atrasados, o meia, que tem mais dois anos de contrato com o clube estrelado, também tem direito a receber valores relacionados a direitos de imagem, férias e ao FGTS.